segunda-feira, 27 de junho de 2011

Marketing para o século XXI


As novas tecnologias abrem caminhos para diversos setores se desenvolverem. O cliente de hoje é mais exigente e atento, não só ao produto, mas ao conjunto de serviços que a instituição oferece. Propaganda e preço baixo não são mais os diferenciais no mercado. Philip Kotler, no livro Marketing para o Século XXI, cita uma observação de Richard Love, da Hewlett-Packard: “O ritmo da mudança é tão rápido que a capacidade de mudar se tornou uma vantagem competitiva”. Com isso, as empresas não podem mais se basear em práticas antigas para manter a prosperidade de suas organizações.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Não confunda as suas redes sociais com as de seus clientes





Se você está começando agora a cuidar dos perfis de algumas empresas e não sabe muito bem por onde começar, cuidado ao expressar a sua opinião nessas contas e preste muita atenção ao se sentir coagido em escrever na sua rede social. 

Ao iniciar um planejamento de comunicação para uma empresa, você deve se concentrar em alguns fatores importantes que podem servir de gancho para uma divulgação nas mídias sociais, criar alguns relatórios, escrever textos específicos para cada mídia, convencer das potencialidades dos serviços ou produtos que você está oferecendo e embarcar com tudo para transformar a marca de seu cliente em um negócio rentável, conhecido e bem sucedido.

Porém, ninguém está livre das reclamações que mais cedo ou mais tarde aparecem na sua timeline, caixa de mensagem, mural ou e-mail e, para isto, há de se tomar alguns cuidados, conversar com o cliente, estabelecer um plano de gerenciamento de crise e nunca expressar a sua opinião sobre o que está em questão.

Não é de grande valia, por exemplo, você fazer comparações com outros produtos, dizer que você mesmo usou e aprovou ou até mesmo brigar com o reclamante. Nenhumas dessas opções resolverão o seu problema. Na verdade, o que resolverá mesmo é a sua atenção para com o consumidor e a solução para o que ele solicitou. Não dê muitas voltas, não queira entrar em um cabo de guerra. Apenas acredite que você conheceu os serviços e produtos de seu cliente e agora vai gerir esta crise para que ela não prejudique seus planos.

Acredito também, como jornalista, que a sua liberdade de expressão está acima de qualquer necessidade. É claro que de forma ética. Sentir-se coagido em seu perfil pessoal para falar sobre coisas que você pensa também é um tiro no escuro. Procurar não confundir o seu trabalho com a sua pessoalidade é de extrema importância. Não fique reclamando nas redes sociais sobre um produto que você vende e acha ruim. Seria espúrio e antiético você ser capaz de vender qualquer coisa que não acredite ser verdadeiramente boa. Além disso, a sua rede social não é válvula de escape e nem o seu divã. Quando eu falo de liberdade de expressão, quero dizer que de forma profissional você não deve se sentir coagido de escrever ou falar para a sociedade quando o assunto for relacionado à coletividade.

Na verdade eu acredito que ao se formar jornalista, você casa com a profissão e cria uma dependência infinita com ela. Tudo o que você pensar em falar, fazer ou escrever deverá ter valor social, acrescentar na vida das pessoas e ser de fato tudo o que você jurou ao colar o grau. Também não estou dizendo que você é uma espécie de ser robotizado, que terá que pensar somente nos outros e não ter nenhuma privacidade. Mas, você vai concordar comigo que ninguém precisa saber a hora que você acordou ou a que horas você foi tomar banho pelo Twitter, não é mesmo?!

Esse tipo de situação só garante unfollows, as próprias pessoas se perguntam se esse jornalista só tem essas bobagens a dizer. É como o médico que sempre deve estar a postos quando alguém passa mal. O jornalista que não acredita que as sua palavras podem mudar o mundo, é erva daninha ao nicho profissional. Estar sempre disposto a pesquisar, averiguar e confrontar os fatos é parte da sua vida. Não acreditar nisso é parcela para morte social da área em questão.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A fina arte da mensagem subliminar



Iniciar um post falando de um assunto que é muito discutido no mundo é complicado. Esse tipo de propaganda não é muito bem vista aqui no Brasil, mas eu particularmente acho genial. O fato de você introduzir uma mensagem sutilmente em algum meio de comunicação sem que o público alvo perceba é chamada de Mensagem Subliminar.

Na década de 80/90, existia um comercial muito bem produzido por sinal, que concentrava toda a sua força para estimular a compra de um produto que é muito consumido no Brasil, o chocolate Baton, que vinha com um slogan que era repetido diversas vezes durante o dia e que ainda hoje é lembrado por todos quando vamos comprar um chocolate: “Compre Baton, compre Baton...” Não demorou muito para as pessoas notarem que esse tipo de propaganda interferia na decisão de compra do consumidor e rapidamente foi retirado do ar.

Sempre que uma informação é introduzida no subconsciente das pessoas sem que ela perceba é proibida no Brasil, no caso do Baton a mensagem subliminar esta no estado de hipnose que o comercial causava nas pessoas e há várias formas de se enviar uma mensagem desse tipo, como por exemplo um filme que mostra exatamente o que é isso, O clube da luta. Nesse filme, se prestarmos bastante atenção, vemos “fantasmas” durante algumas cenas e no final é mostrado até um pênis.

Isso nasceu, segundo lendas, que ao se gravar um filme eles utilizavam rolos de filmes usados para reaproveitar o material e baratear o filme. Na hora da edição, alguns cortes e emendas erradas deixava por pouco tempo à amostra uma parte do filme anterior do rolo, ou seja, no meio de um filme infantil por exemplo surgia um fragmento de um filme adulto que era reproduzida por milésimos de segundo, o suficiente para o nosso cérebro captar a mensagem.

Eu tenho uma teoria que aposto muito que dê certo. No filme “Origem”, com Leonardo di Caprio, um grupo se infiltra no sonho das pessoas para fazê-las mudarem de opinião e até mesmo implantar uma idéia. Comprovado cientificamente, o sonho nada mais é do que ilusões do nosso subconsciente misturadas com ações que tivemos no nosso dia. Ai é que vem a jogada. Se produzíssemos um comercial que fizesse o indivíduo sonhar com o que foi visto e introduzido todas as noite antes dele dormir fariam ele mudar de opinião através da mensagem subliminar? Eu acho que sim. De qualquer forma tome cuidado com o que você assiste pois provavelmente você está sendo bombardeado de mensagens subliminares.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Flash mobs como ferramenta de marketing


Flash Mob é a abreviação de “flash mobilization”, que significa mobilização rápida. Trata-se de uma aglomeração instantânea de pessoas em um local público para realizar uma ação previamente organizada. Para efeitos de impacto, a dispersão geralmente é feita com a mesma instantaneidade.

Quando surgiu, os flash mobs eram considerados partes de mobilizações políticas, sociais e culturais, como ocorreu em 2003, na Rússia, quando foi declarada a “morte da democracia”, em 2004 na Espanha onde ocorreu a “La rebelion de los SMS” e assim sucessivamente em diversos países. Porém, segundo Bill Wasik, o movimento era antimanifestação e antipolítico —– uma crítica cínica à atmosfera cultural de conformidade e de sempre querer fazer parte da “próxima moda grandiosa”.

O que não era uma verdade absoluta, em outros lugares do mundo o mob foi caracterizado como happening, que é o oposto se tornando um movimento para desorganizar e romper atitudes do cotidiano.

É neste ponto que empresas como a Peugeot, T móbile, TAP, entre outras, entram, com o objetivo de divulgar sua marca de forma diferente ao invés de pagar milhões por uma campanha para colocar um anúncio no horário nobre, elas estão investindo em ações que causam impacto nas pessoas que passam pelo local marcado no momento da ação. Estas pessoas vão fazer o trabalho de divulgar o que está se passando ali para o mundo inteiro através de seus celulares, smartphones, vídeos, fotos, etc.


O flash mob pode sim ser uma ferramenta de marketing, basta saber quando e como utilizar, assim como qualquer outra ação é uma das formas mais baratas para se proporcionar um Marketing de experiências. Observem o vídeo da Peugeot, eles precisaram apenas dois carros de cada modelo e promotores para realizar a ação.




Imaginou a repercussão que a sua empresa pode ter realizando um destes!

Inclua um flash mob ou um Marketing de Experiências na campanha da empresa que você trabalha, busque diferentes formas para interagir com o target. Ações simples podem trazer resultados surpreendentes.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Com que perfil eu vou?


Parando para pensar rapidamente sobre o que eu abordaria no meu primeiro artigo, aqui no blog da Insighting, acabou chegando à mente uma imagem que há pelo menos duas décadas atrás seria impensável: lembrei de um programa de TV, exibido por esses dias, em que apareceu um cantor sertanejo “malhado” e com tatuagens tribais por quase todo o braço direito.
No caso acima, o que pensaria o vendedor ao avistar um consumidor com aparência de “metaleiro”? –“Opa, vou logo pegar aquela Fender da vitrine”. Jamais imaginaria que ele tivesse ido ali atrás de uma sanfona.  Clichês e pré-conceitos totalmente à parte, se você decidisse entrar numa loja para comprar algo que em nada lembrasse tua própria aparência, os demais consumidores presentes já te olhariam como um E.T..
Exemplos da mistureba em que se transformou o perfil dos consumidores, atualmente, aparecem por aí a cada instante, principalmente na internet e nas ruas: a vovozinha que “arrebentou” dançando trance, o skatista que parece ter saído de uma faculdade de matemática... ou mesmo um amigo meu que diz “sou baiano, mas ouço Radiohead”. Também tem um exemplo clássico do cinema, aquele da Julia Roberts em “Uma linda mulher”, em que ela foi expulsa de uma loja de grife depois de sofrer humilhação só porque estava vestida como uma “profissional do sé-qui-ço”.
A sociedade da informação, as redes sociais, o troca-troca cultural promovido pela internet, além de outros itens que poderíamos citar aqui levaram o consumidor a experimentar mais, e de tudo o que vem ao gosto do freguês. Aí, a gente para e pensa: as compras virtuais, em lojas por todo o planeta, oferecem produtos que, em muitos casos, tem público definido. As empresas montam campanhas baseadas em pesquisas de opinião, grupo, classe e o que mais possa fazer sentido para encontrar um nicho de mercado.  Definido o público-alvo, o produto é lançado.
Tal produto pode ser um casaco maneiríssimo de uma marca esportiva famosa, preferida do público clubber. Pessoas de cabelo colorido, piercing e loucas por “batidas por minuto”  ferozes já estão esgotando o estoque da loja. Entre os consumidores está a vovozinha do terceiro parágrafo. Já até vejo, nesse momento, você começando a se descabelar, pensando se seu produto deve ter atitude ou atingir um nicho.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Personagens – Aliando fantasia à realidade



Olá!

Continuando o papo sobre Marketing Infantil, vamos analisar o tipo de comunicação utilizada para os pequenos. Facilmente identificamos as seções infantis das lojas, seja qual for o segmento, pelo colorido de suas embalagens, que são o grande foco. Mas além disso, a utilização de personagens pode colaborar significativamente no fortalecimento da marca. Isso porque, para crianças na fase de quatro a sete anos de idade, aproximadamente, os personagens serão muito mais eficientes que marcas tradicionais, pois só eles são compreendidos. A partir dos 7 anos, quando as crianças são alfabetizadas, surge a capacidade de compreender a linguagem simbólica, mas o interesse por personagens continua até a adolescência, onde geralmente é trocada por personalidades ou ídolos da TV e do esporte.
               
Algumas empresas optam pelo licenciamento de personagens conhecidos, onde a escolha é feita pelo grau de relevância dos conceitos associados a ele e o seu reconhecimento pelo público. Outros são criados exclusivamente para a marca, como o palhaço Ronald Mc Donald, que todo mês traz novidades no Mc Lanche Feliz.
               
No ramo editorial, destaca-se a Luluzinha Teen e sua turma, que além da revista mensal, mantém contato com seus leitores através do seu blog www.luluzinhateen.com.br e dos seus perfis nas redes sociais. Esse relacionamento é importante para aproximar o público-alvo do produto e para dar continuidade  às aventuras vividas nos quadrinhos, além de criar a fantasia que a personagem realmente existe!

Portanto, para desenvolvermos um personagem de forma profissional, devemos determinar:

- sua personalidade: os traços correspondentes à identidade da marca;
- características de identificação com o público: algo que o público quer ser, atributos e atitudes que a criança admire ou com os quais se identifique;
- capacidade de relacionamento: o personagem deve ser capaz de estabelecer um relacionamento com o público, deve criar uma ligação emocional;
- o cenário: a ambientação e o contexto do personagem, o mundo que é expresso pelo personagem e com o qual ele se relaciona diretamente;
- os aspectos físicos: como em qualquer projeto, os elementos concretos – o desenho, os traços, as roupas e cores – são o final do processo, expressando o estilo, a personalidade e os atributos mais adequados.

É muito importante valorizar os aspectos emocionais do personagem, definir como e quando se expressam nele suas emoções: amor, tristeza, alegria, medo ou raiva. Outro ponto fundamental a ser considerado são os valores dos pais, pois não deve haver conflito entre o que é proposto às crianças e o que os pais aprovam.

Abraços!

            www.marketinginfantil.com.br

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cloud computing X Armazenamento fixo




Por @oliveiracosta20

Os sistemas de informação avançaram muito na última década e com isso vem surgindo novos meios de interação entre o usuário e a internet. Mas em contra-partida, a parte física das máquinas, os chamados hardware, também vem se aperfeiçoando e tornando mais prática a vida de bilhões de usuários da grande mãe.

Há algumas décadas atrás as informações eram guardadas em nossos próprios HD’s e  disquetes, mas com a o avanço da tecnologia para computadores, foram surgindo os pen drives e os HD externos, que ajudaram e muito a armazenagem e transporte de informações.

Mas nos últimos anos uma nova tendência de armazenamento vem surgindo, o Cloud Computing, que nos fornece vários benefícios proporcionando as empresas economia de recursos e a capacidade de acessar de qualquer lugar suas informações de forma gratuita e rápida. E isso vai mais além, há projetos de que as pessoas poderão acessar seus programas instalados de seu próprio computador nesta nova plataforma.

Mas como ocorre com outras tecnologias, o Cloud Computing apresenta pontos não amadurecidos. Especialistas comprovam que este tipo de armazenamento não é 100% seguro, podendo ser alvo de hackers que poderão adquirir acesso à essas contas. Uma coisa é certa, este sistema está muito longe ainda de ser a perfeição de armazenamento de dados.

Mas ai neste momento nos perguntamos: é melhor armazenar nossos dados nesta nova plataforma ou no bom e velho pen drive?  Por via das dúvidas, armazene no Cloud Computing, pen drive, HD externo, DVD, celular...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Jornalismo: as entrevistas de ontem e as de hoje




Escrever não é tão fácil assim. Já ouvi muitos comentários a respeito da profissão do jornalista. Que é só escrever e pronto, matéria entregue. Mas, o que se costumam esquecer é o que tem por trás da matéria ou reportagem finalizada.

O que aparentemente não tem muito valor é o que torna o nosso texto atrativo, vívido e capaz de atingir seu público-alvo e, se chama entrevista. Com ela, pode-se demonstrar através das palavras de alguém que conhece mais que você determinado assunto e elucidar o leitor com segurança e certeza que a comunicação foi feita eficazmente.

Há uma série de técnicas a serem seguidas para compor o texto e deixar a entrevista estrategicamente posicionada. O que vem acontecendo entre as redações, assessorias e outros nichos da comunicação é que as entrevistas estão se tornando algo secundário, sem muita importância.

Digo isso porque, com as facilidades proporcionadas pelas tecnologias da informação, a rapidez com que o jornalista tem de lidar diariamente com a notícia acaba por transformar alguns fatores importantes em valores de segunda instância, como a entrevista de uma fonte.

Acredito que o contato humano entre as pessoas seja uma ótima forma de ver e sentir o que cada um pode dizer sobre o assunto sabatinado em questão. Contudo, tem-se preferido mandar as entrevistas por e-mail. Isso é causado devido, como eu disse antes, pela agilidade das informações que um jornalista precisa se envolver por dia. A cada instante a notícia é atualizada em portais e passar uma hora num café da cidade entrevistando uma fonte é entendido como uma hora perdida na frente do computador.

As relações político-sociais estão mudando com muita intensidade. Algumas delas, eu acredito serem prejudiciais. Temos vivido mais fechados, estamos nos individualizando mais a cada década e o sentimento de coletividade não é tão forte e pujante como antes. Acho que isso não é novidade para ninguém, vários cientistas sociais já dissertaram sobre este assunto. Por conseguinte, estou aqui deixando registrado aos jornalistas que nossas fontes de inspiração são as pessoas, porque sem sociedade não há notícia. E texto redigido de forma impessoal já tem muitos por aí. O desafio seria, nos dias de hoje, conseguirmos redigir matérias que tenham a mesma poesia do jornalismo da década de 1920. As pessoas esquecem de tudo, inclusive do que é bom.