Em comemoração aos 125 anos da Coca-cola, uma agência britânica Bulletproof, criou uma série limitada de latas comemorativas que fazem referência aos anos 40, com as imagens de pin-ups, ilustrações de mulheres que normalmente faziam poses sensuais. A idéia é muito boa e inclusive há um tempo atrás na faculdade, na matéria de criação, eu fiz um cartaz baseado em ditos populares que representava essa idéia.
Eu particulamente não gostei do resultado final da agência, a idéia da campanha é muito boa mas a finalização não. E a partir daí eu decidi criar o que seria para mim a embalagem ideal para a comemoração do aniversário da Coca-cola e como eu sou um apreciador da bebida tive esse direito...rs.
O artigo de hoje é sobre o efêmero, fugaz e neófito grande sucesso do YouTube: Felipe Neto. Eu confesso que por um momento quando, ao assistir o vídeo dele sobre política, eu e minha capacidade de acreditar na humanidade achamos que talvez ele teria algo de bom para transmitir aos adolescentes bombardeados de informações diárias. Está cada vez mais complicado de se desenvolver o pensamento que é preciso para se criar algumas reflexões individuais tão necessárias para vivermos em nossa atual sociedade.
Como diria Zygmunt Bauman em "Vida para Consumo", onde expõe sobre a transformação das pessoas em mercadorias na sociedade contemporânea, eu verdadeiramente por um segundo acreditei que esse menino daria certo ao tentar colocar um pouco de esperança autocrítica nos jovens de hoje.
Porém o que eu vi no decorrer dos vídeos foi apenas mais um esbravejando sobre as celebridades do momento. É mais uma grande estratégia para internet: atrair cada vez mais seguidores para ser subscrito, curtido, entre os outros neologismos que aprendemos todos os dias em cada nova rede social.
O artigo não está estritamente relacionado com a frase “nadando contra a corrente”, mas é que algumas coisas me deixam afrontada e desiludida, pois eu sei que podemos usar a web a nosso favor, que podemos, além de brincar de fazendinha e de ver vídeos legais no YouTube, usá-la também como um espaço igualitário em que podemos observar, criar e, principalmente, desenvolver a nossa crítica, sabendo os porquês das coisas e não nos deixar sermos levados como uma onda no mar.
Mais uma vez citando Zygmunt Bauman, as pessoas precisam entender de uma vez por todas que vão ficar obsoletas com o impacto da conduta consumista em vários aspectos como política, identidade, conhecimento, etc. E eu pensei que o @felipeneto tivesse vindo para contribuir, mas o que eu vi foi só mais um no meio da multidão buscando mais views.
Vide o vídeo dele chamado Fiukar (no início do post). Ele observa que os fãs de Fiuk são idiotas, que não sabem o que fazem e ofende publicamente todos os fãs. Não que eu seja uma, mas pelo menos respeitar a opinião alheia é preciso. Além de tudo, diz que o Fiuk não ama seus fãs e que nem conhece seus seguidores. Mas e ele? Ele diz que não ama, mas que também não odeia, mas será que ele não se contradisse quando pontua que o propósito é transformá-los em uma “massa de manobra e fazer tudo o que eles querem (...) para os artistas conseguirem transformar uma massa de adolescentes em uma massa de manobra eles agem mais ou menos assim: ô galerinha bonitinha, votem em mim, votem em mim (...)”.
Agora me diz o que ele está fazendo quando pede para “gostar” e para “inscrever-se”? “Porque ter uma penca de fã babaca é essencial para ganhar qualquer tipo de votação (...). Eles precisam de uma massa de manobra para poder assistir, para poder criar audiência (...). Então como eu falei no início do vídeo: vocês estão sendo enganados”.
Não é criticar por criticar, mas é bom a gente perceber que nem tudo que aparentemente soa revolucionário na verdade é revolucionário. E também não é para perdemos totalmente as esperanças, mas sim criarmos força para melhoramos. Se existem muitos vídeos do tipo e que fazem sucesso, parte disso também deve ser analisada. Se estão nos trending topics ou nos mais vistos do YouTube é porque cabe ressaltar que o problema está tão enraizado que não nos percebemos defrontados com as estatísticas.
Oras, se está bombando é porque temos leitores e telespectadores que dão atenção. Onde está o X da questão? Onde devemos intervir para buscar resultados quali-quanti? O que os jornalistas têm a ver com isso? O que você, comunicador, pode fazer para mudar? Será que queremos mudar? Vamos nadar contra a corrente ou vamos pegar uma onda?
Uma breve introdução: ultimamente eu tenho sonhado com algumas coisas e estou procurando seguir os meus sonhos. Eis que no meu sonho eu decido falar sobre MKT esportivo. Mas como assim? Eu nem gosto muito de esportes, meu contato com esporte é ciclismo, curling e jiu-jitsu. Ai caiu a ficha, MMA.
Como pode um atleta brasileiro com apenas 3’30’’ de luta e apenas um chute ganhar o equivalente à dois milhões e meio de dinheiros americanos? Te garanto, só chegou à isso graças ao marketing inserido no esporte, o marketing esportivo, que em épocas de copa do mundo e olimpíadas fazem da terra Tupiniquim um valoroso campo para se investir.
O UFC (Ultimate Fighting Championship) foi criado em 1993 pelo brasileiro Rorion Gracie e pelo publicitário americano Arthur Davie. Pouco tempo depois os irmãos Frank e Lorenzo Fertitta, donos de uma rede de cassinos em Las Vegas, adquiriram a marca por um pouco mais de 1 milhão de reais. Hoje, estimasse que ela já vale mais de 2 bilhões de reais, sendo considerada a marca esportiva mais valiosa do mundo.
Mas como chegou a isso?
Com um trabalho de marketing espetacular, os irmãos Fertitta decidiram criar um reality show e o batizaram de The Ultimate Fighter, onde o vencedor conseguiria um contrato para lutar no UFC. O UFC 52 foi o primeiro evento após o reality onde se teve um aumento considerável de assinantes, praticamente o dobro de seu antigo recorde. A média atual é de 1 milhão de assinaturas por evento, rendendo aos bolsos de seus organizadores um pouco mais de 220 milhões de dólares.
Atualmente o evento se expandiu para outros países como Canadá, Inglaterra e agora no Brasil.
E tudo isso começou por que os mestres marciais do Jiu-Jitsu queriam criar um campeonato para provar a superioridade dessa modalidade sobre as outras e com a ajuda do marketing esportivo está se popularizando rapidamente tornando até o segundo esporte mais falado nas nossas terras.
“Ao longo do século, o futebol firmou-se como uma das atividades que preocupam os brasileiros, embora também outros povos, principalmente os latino-americanos e europeus. O ‘preocupar’ pode ser entendido como anterioridade de ocupação da coisa em relação a outras, da mesma forma que a ‘pré-escola’ precede à escola. Mas, também, podemos entender que o futebol nos ocupa quando não estamos ocupados, então, no tempo livre ou de lazer. Entender um grupo etnograficamente significa, dito de forma simples, entender suas ocupações e preocupações” (HELAL, Ronaldo, org. A invenção do país do futebol: mídia, raça e idolatria. ed. Mauad).
O primeiro parágrafo introduz ao que já estamos acostumados desde criança a ver, seja no estádio ou na TV: futebol. Entretanto, o Twitter oficial dos quatro principais clubes do Rio de Janeiro foi criado para quê, afinal de contas? Facilidade, interatividade, uniformidade e mais “ades” hão de existir se você for parar para analisar os perfis do Vasco da Gama, Botafogo, Fluminense e Flamengo. São perfis extremamente ligados à simetria e identidade visual, cores e escudos se fazendo presentes, mostrando que o espaço do torcedor está garantido.
Num país em que uma simples discussão num bar ressalta a importância que o esporte tem em nossas vidas - e economicamente falando movimenta milhões e milhões -, por quê não utilizar uma mídia social tão crescente para reafirmar o amor de seus fãs? A resposta é simples: quer saber sobre as novas contratações do seu time, acompanhar em tempo real o que o seu ídolo anda fazendo ou saber das novidades de forma instantânea num comprimido de 140 caracteres? Siga o seu clube no Twitter.
Os quatro times da cidade do Rio têm se mostrado eficientes nos quesitos acima. Ao combinar a informalidade que o Twitter proporciona, notícias de primeira mão e com links para os sites oficiais, os clubes dão um show online e oferecem ao leitor informação de qualidade e de confiança.
Quer mais instantaneidade que os comentários feitos em tempo real em dia de jogo? É um tanto quanto dicotômico as vertentes que o Twitter pode apresentar. É um tanto quanto inimaginável o que o Twitter pode proporcionar. Está aí uma mídia social que venceu contrastes, quebrou barreiras e que ninguém consegue definir por completo. Afinal, “entender um grupo etnograficamente significa, dito de forma simples, entender suas ocupações e preocupações”.
Antes de começar darei uma breve explicação sobre o que é o assunto:
Lip dub ou LipDub é um tipo de vídeo que combina sincronização labial e dobragem (PE) ou dublagem (PB) de áudio para produzir um videoclipe musical. É habitualmente produzido filmando grupos de pessoas que fazem sincronização labial ao som de um aparelho móvel de reprodução musical, sendo o áudio original reposto mais tarde aquando da edição do vídeo. É um fenómeno da era da Web 2.0 que co nheceu popularidade crescente a partir da segunda metade da década de 2000, graças ao advento de sítios públicos de partilha de vídeos on-line como YouTube ou Vimeo.
Uma universidade de Sorocaba, a Esamc,colocou um vídeo no Youtube que até o presente momento teve mais de 98 mil visualizações. Esse vídeo mostra uma ação feita por alunos de comunicação e vem mostrando a união dos alunos de Publicidade e Jornalismo. O viral tem certa de 8 minutos de duração e é tão contagiante que te prende até o fim, normalmente as pessoas não agüentam ver esses vídeos tão longos até o final.
Esse é um grande exemplo de mkt de experiências, um viral espetacular que deveria ser recompensado pela Coca-cola. Alguns comentários dizem até que a empresa deveria bancar a formatura dos caras, e na minha opinião até um caminhão cheinho de refrigerantes seria bem vindo.
A questão é: todas as universidades do Brasil seriam capazes de produzir um viral assim? Não falo da estrutura não, falo da criatividade e da união entre os cursos.
Fica a dica, vamos acabar com as divergências entre os cursos e vamos dar asas à criatividade.
Aqui será um espaço dos sócios da agência, @nathaliamanzano, @oliveiracosta20 e @tamyris_torres, onde postaremos informações sobre comunicação de uma forma geral, considerando que todas os segmentos de marketing e assessoria levam o negócio a um status inexoravelmente surpreendente e admirável.
No Blog, você poderá conferir textos dos sócios sobre campanhas publicitárias, ideias inovadoras sobre marketing viral, de guerrilha, de experiência, jornalismo, entre outras vertentes da comunicação social.
A Insighting apresenta o seu blog para o mundo e convida a todos a participar das novas experiências que temos para mostrar!
E como não poderia deixar de ser diferente, ao final deste post confiram os nossos endereços nas mídias sociais!