quinta-feira, 9 de junho de 2011

Personagens – Aliando fantasia à realidade



Olá!

Continuando o papo sobre Marketing Infantil, vamos analisar o tipo de comunicação utilizada para os pequenos. Facilmente identificamos as seções infantis das lojas, seja qual for o segmento, pelo colorido de suas embalagens, que são o grande foco. Mas além disso, a utilização de personagens pode colaborar significativamente no fortalecimento da marca. Isso porque, para crianças na fase de quatro a sete anos de idade, aproximadamente, os personagens serão muito mais eficientes que marcas tradicionais, pois só eles são compreendidos. A partir dos 7 anos, quando as crianças são alfabetizadas, surge a capacidade de compreender a linguagem simbólica, mas o interesse por personagens continua até a adolescência, onde geralmente é trocada por personalidades ou ídolos da TV e do esporte.
               
Algumas empresas optam pelo licenciamento de personagens conhecidos, onde a escolha é feita pelo grau de relevância dos conceitos associados a ele e o seu reconhecimento pelo público. Outros são criados exclusivamente para a marca, como o palhaço Ronald Mc Donald, que todo mês traz novidades no Mc Lanche Feliz.
               
No ramo editorial, destaca-se a Luluzinha Teen e sua turma, que além da revista mensal, mantém contato com seus leitores através do seu blog www.luluzinhateen.com.br e dos seus perfis nas redes sociais. Esse relacionamento é importante para aproximar o público-alvo do produto e para dar continuidade  às aventuras vividas nos quadrinhos, além de criar a fantasia que a personagem realmente existe!

Portanto, para desenvolvermos um personagem de forma profissional, devemos determinar:

- sua personalidade: os traços correspondentes à identidade da marca;
- características de identificação com o público: algo que o público quer ser, atributos e atitudes que a criança admire ou com os quais se identifique;
- capacidade de relacionamento: o personagem deve ser capaz de estabelecer um relacionamento com o público, deve criar uma ligação emocional;
- o cenário: a ambientação e o contexto do personagem, o mundo que é expresso pelo personagem e com o qual ele se relaciona diretamente;
- os aspectos físicos: como em qualquer projeto, os elementos concretos – o desenho, os traços, as roupas e cores – são o final do processo, expressando o estilo, a personalidade e os atributos mais adequados.

É muito importante valorizar os aspectos emocionais do personagem, definir como e quando se expressam nele suas emoções: amor, tristeza, alegria, medo ou raiva. Outro ponto fundamental a ser considerado são os valores dos pais, pois não deve haver conflito entre o que é proposto às crianças e o que os pais aprovam.

Abraços!

            www.marketinginfantil.com.br

Um comentário:

  1. Apostar no público infanto-juvenil virou um filão nos últimos 30 anos. E cada vez mais a ações direcionadas a este público são cientificamente elaboradas, os estudos de comportamento e influência na decisão de compra se tornaram obrigatórios até em produtos e bens que eles não consomem diretamente, resultado, é que hoje vemos mídias utilizando personagens que seriam considerados até um tanto infanto-juvenil.
    A escolha certa para uma ação de marketing direcionada pode resultar em um enorme sucesso se for utilizada em 360 graus, pois os pequinitos cobram muito a fidelidade em seus personagens.
    Algum tempo atrás minha agência transformou uma loja infantil masculina na famosa batalha entre Goku e Vedita, com direito a cosplays e tudo. Foi uma ação de muito impacto que rendeu ao cliente o título de marca mais lembrada entre crianças entre 7 e 14 anos entre as lojas do segmentos na cidade de Três Lagoas MS.
    Ações como estas geralmente são criadas não somente para incentivar o consumo, más também para a fixação da marca na mente de nossos pequenos consumidores.

    Ubiratan C. Pinto.
    Cria Comunicação e Marketing

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